quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Saudade

Não quis fazer planos para dois mil e treze.Lamentos,muitos eu tenho.Arrependimentos talvez.Incertezas sempre e medos como companheiros incansáveis.
Na inconstância da corda bamba que chamamos de vida,permaneço trêmulo mas inexplicavelmente esperançoso.
Vivendo dias lindos,surpreendentes,tão sonhados ,porém inimagináveis.Como acordar de um sonho bom e não querer que o dia da partida chegue.(Já que tudo de bom que se vive parece não ser real e quando momentos assim chegam eles tem prazo para a sua partida.)
Que a cada sorriso maroto,cada olhar,cada gesto de cumplicidade exale cheiro de saudade que ,mesmo perto,possui intensa presença por medo de não ter mais a quem tanto estima.
Essa mesma saudade se define como um nome de batismo,algo profundo concebido como mágico,divino ,algo que nos identifique.
O paladar se volta para o sabor do açaí,o olfato para o arsenal de aromas e o olhar para o que é belo e simples,aquilo que é quase desapercebido no cotidiano onde a eternidade cabe num instante,onde o olhar para o outro é olhar para si.Saudade...


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